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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Guia de Aves da Floresta Atlântica














Com 164 imagens de altíssima qualidade - as mesmas dos posters que você já conhece -, impressas em couchê 300g protegido com laminação UV, formato 22 x 11,5cm fechado - 22 x 55,5cm aberto - lacrados individualmente.

Você também pode revender nosso Guia e nossos Posters, comprando a preço de atacado (acima de 50 Guias).

Esperamos goste deste novo Guia, elaborado com apurada técnica e muito carinho.

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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Poster das Aves da Floresta Atlântica Volume 2




2017 é o sétimo ano consecutivo em que os posters das aves brasileiras são lançados. O primeiro da coleção, iniciado em 2005, foi concebido na Reserva Rio das Furnas, em Santa Catarina, e ficou pronto 5 anos após, em 2010.

A partir daquele ano, Renato Rizzaro e Gabriela Giovanka transformaram a antiga Toyota Bandeirante em casa-móvel e sairam em expedição pelos biomas brasileiros e, de cada bioma nasceu um poster: Floresta Atlântica, Pantanal, Amazônia, Pampa, Cerrado e Caatinga.

Agora, o casal apresenta o segundo volume das Aves da Floresta Atlântica, após muitas solicitações por pássaros que não estavam no primeiro. Juntos, os dois posters têm 174 aves, do total de 981 espécies registradas para este bioma.

O segundo volume destaca algumas aves emblemáticas e ameaçadas de extinção, como a Jacutinga, o Gavião-pega-macaco, o Papagaio-charão, o Pavó, o Curió, o Tiê-sangue e as coloridas saíras.

Vítor Piacentini, é o orientador desde o primeiro poster até os roteiros pelos biomas brasileiros e responsável pela revisão científica.

Ciro Albano, Gustavo Magnano, João Quental, Luiz Ribenboim, Sérgio Berkenbrock, Silvia Linhares e Viviane De Luccia cederam fotos de seu acervo para ilustrar e completar a obra.

Gabriela Giovanka também participa com duas belas fotografias, além de fazer a revisão bibliográfica da Coleção.

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Detalhe dos beija-flores



Maria-leque-do-sudeste na foto de Luiz Ribenboim e outras fotos de Renato Rizzaro


O poster ficou bem colorido com estas espécies


segunda-feira, 21 de abril de 2014

Poster de Aves do Pampa





Com esta bela seleção chegamos ao quarto poster das Aves dos Biomas Brasileiros.

Diferente das Expedições ao Pantanal e à Amazônia, feitas em um só lance com muitos quilômetros percorridos em semanas seguidas, o Pampa aconteceu em etapas, desde 2010, quando contornamos o Uruguay. 

Na ocasião descemos por Passo Fundo, Cruz Alta, Santa Maria, Rosário do Sul até Livramento; atravessamos a fronteira em direção a Tacuarembó, Paysandu e costeamos o Rio Uruguay até Carmelo. Seguimos pelo Rio de La Plata, Colonia Sacramento, Colonia Wilson, Montevideo. Dali, seguimos seguimos a Laguna de Rocha, onde conhecemos os guardas-parques Carlos Calimares e Néstor Hugo Leal que nos apresentou o Parque desta Laguna encantada. Deste ponto fomos à Reserva do Taim e dali retornamos à Reserva Rio das Furnas.

Em outra etapa fomos direto para a Lagoa dos Patos e ao Parque Nacional da Lagoa do Peixe, em Tavares, orientados pelo Batista, da Lagoas Expedições.

Finalizando, estivemos em Uruguaiana e fazendas dos arredores e no Parque Estadual do Espinilho, Barra do Quaraí, sob a coordenação de Tatiane Uchôa.

As fotos aconteceram num ritmo cada vez mais acelerado, os dias foram explêndidos e a companhia do casal Gina Bellagamba e Ricardo Oliveira nos levou para fotografar espécies raras e endêmicas da região.

Terminado o circuito de Campo, iniciamos pesquisa, seleção, e tratamento das 77 imagens. Foram seis meses até a primeira prova e conclusão do trabalho.

Paralelamente, Vítor Piacentini fez a revisão científica e os convidados Adrian Rupp, Alejandro Olmos, Gina Bellagamba, Cláudio Vidal, Matias Ternes, Pablo Eguía e Renato Grimm cederam fotos que foram somadas às 67 feitas por Renato Rizzaro.

Além da família, nome científico, popular em Português e Inglês, acrescentamos o nome em Espanhol. A classificação taxonômica segue o CBRO/2014 e os tamanhos das aves, Helmut Sick. A SPVS mantém o apoio institucional desde o primeiro e nos apoia no Avistar 2014.


Finalmente, recebemos os pacotes de posters da Impressul com a tradicional qualidade, impecável, e adquirimos tubos com diâmetro maior para enviarmos a coleção pelo Correio.

Mais detalhes e fotos desta expedição, visite www.avepampa.blogspot.com

Como contribuir e adquirir este e os outros posters


Quando você adquire os posters da Reserva Rio das Furnas, contribui com a preservação e divulgação da avifauna, além de colaborar com as futuras expedições pelos biomas brasileiros.

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Classificação taxonômica segue a mais recente publicação do CBRO/2014


Convidados especiais cederam fotos gentilmente. No detalhe Calhandra tres colas e Federal, de Alejandro Olmos


Detalhes foram minuciosamente revisados


Gabriela Giovanka e Renato Rizzaro exibem o filho mais novo :)

A g r a d e c i m e n t o s


Elizabete Jaques Riella (Professora da Escola Municipal 22 de Outubro)
Fabiano e Henrique (Guarda-parques do Espinilho)
Graciana Alves Pavanatto (Diretora da Escola Municipal 22 de Outubro)
Havita Rigamonti (Curitiba, PR)
Hellen José Florez Rocha (Chefe do Parque Nacional da Lagoa do Peixe)
Juan, Gi e família Rivas (Ilha de Santa Catarina/Paysandu-Uruguay)
Rosangela Carvalho de Lima (Secretária de Educação de Barra do Quaraí)
Tatiane Uchôa (Gestora do Parque Estadual do Espinilho

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Beija-flor-de-fronte-violeta (Thalurania glaucopis)


Pousado num recanto, marca insistente o seu território. Me aproximo, calmo, primeiro com uma lente 400mm e vou chegando a 300 e depois a 100; um passo, mínimo de 1,8m exigido pela lente, perco o foco, vou pra trás e descubro que está muito, mas muito tranquilo mesmo. Continua cantando forte, como se fosse um invasor, mas daqui a pouco coça daqui, coça dali, abre o bico, estufa as penas e só dá uns pulinhos no clic da máquina, rapidinho já acostumou.

A luz é deliciosa, banho suave no dia das nuvens: é pra demorar.

Daqui a pouco sai para completar o seu milhar de flores diárias enquanto o torpor da noite vem devagarinho. Uma década frenética com mais de mil batidas cardiacas por minuto toma muito tempo e já vai virando a asa em oito pra frente e pra trás e quando quer, vou de ponta-cabeça, sim!

Daqui a pouco saio reluzente porque roubei o feitiço das luzes, e o movimento do segundo plano feito em folhas, galhinhos e sombra. Bem foi?

foto/escrita de Renato Rizzaro



domingo, 6 de maio de 2012

Poster de Aves do Pantanal




O Poster de Aves do Pantanal segue o mesmo padrão de qualidade da primeira edição do Poster de Aves da Floresta Atlântica que ganhou uma segunda tiragem, revisada e atualizada. Ambos contaram com a parceria institucional da SPVS, Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental e revisão científica de Vítor Piacentini, do Museu de Ornitologia da USP.


Como adquirir 


Quando você adquire os posters da Reserva Rio das Furnas, contribui com a preservação e divulgação da avifauna, além de colaborar com as futuras expedições pelos biomas brasileiros.

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Biomas brasileiros

Criado, fotografado e elaborado dentro da Reserva Rio das Furnas durante quase 10 anos, o primeiro Poster não demorou a bater asas e ganhar o Brasil e alguns países. A experiência com esse trabalho nos permitiu desenvolver o Poster de Aves do Pantanal em menos de um ano, o que significou um passo adiante na rota dos biomas brasileiros.

A ideia é percorrer os biomas brasileiros e desenvolver um Poster para cada um. Nossa rota ainda está indefinida e, tal qual aconteceu no Pantanal, será construída a partir de contatos por email, encontros, amizades e dicas antes e durante a expedição. 

Este ano pretendemos ir ao Amazonas orientados pelo amigo e ornitólogo Vítor Piacentini. Desta vez buscaremos as aves daquele bioma e levaremos as que temos em mãos, num troca-troca de passarinhos com as escolas que vão sendo contactadas pelo caminho e são indicadas por amigos, como temos feito até agora.

Roda de Passarinho

Roda de Passarinho na Escola de São Leonardo. A Caxola estava lá.

Desde o início nossa ideia foi apresentar as aves para os alunos do ensino fundamental Brasil afora, através da Roda de Passarinho, atividade que desenvolvemos há anos na Escola de São Leonardo e no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil-PETI, em Alfredo Wagner. 

Inspirados nas descontraídas rodas de conversa, samba e chimarrão, criamos essa, por onde circulam fotos de aves, penas, ninhos, sons, papos sobre hábitos, habitats e preservação ambiental. Até criamos um mascote, a Caxola de Ideias, com uma caixa de papelão virada do avesso, que já ganhou um companheiro no Pantanal, feito pelas crianças do Instituto Familia Legal.

No final de nossa atividade as crianças recebem uma fotografia 13 x 18cm de uma ave identificada e a sala, um Poster. Para o Pantanal levamos as aves da Floresta Atlântica, as mesmas que seguirão conosco para o Amazonas, enquanto que para os alunos de cá vamos mostrando as aves de lá. Devagarinho expandiremos nossa Roda que já esteve no Uruguai

Expedição ao Pantanal: Buraco das Araras

Ela sabe que é linda e charmosa ao ser fotografada

Edson Endrigo nos deu a primeira dica: Buraco das Araras. Um adjetivo para o local? Estupefaciente. Voos impressionantes de araras nos fizeram perder algumas fotos por conta da emoção, sentimento que fotógrafo deveria deixar de lado, mas também apanhamos do foco automático da EOS 5D que perdia-se no emaranhado de cores vibrantes que só neurônios especializados conseguiam definir.
Com calma conseguimos capturar os maravilhosos Udú-de-coroa, Anambé e Inhambú-chororó para o Poster.

Ainda em Jardim, na nossa segunda parada, capturamos casais de mutuns e bicos-de-agulha; o espetacular Araçari-castanho; Tucano-toco e alguns papagaios. Todos aparecem no Poster, menos o casal de Fim-fim (Euphonia chlorotica) que ficou com cara de pinto-molhado debaixo da primeira e única chuva da expedição, no Camping de Dona Henriqueta que cruza o Rio da Prata.

Bonito

A Caxola ganhou um namorado em Bonito, olha a cara de felicidade da danadinha!

Tietta Pivatto e Daniel de Granville, foram fundamentais para o sucesso de nossa expedição ao Pantanal. Além de nos apresentarem a Walkiria do Instituto Família Legal, onde aconteceu a primeira Roda de Passarinho, também foram responsáveis pela fantástica subida ao Rio Paraguai.

Com os alunos do Família Legal tivemos uma bela surpresa, pois identificaram certinho os cantos e hábitos de várias aves, recordação das oficinas promovidas pela Fundação Neotrópica, como nos contou Marja Milano, quando visitamos a sede da Fundação.

Ainda em Bonito fomos apresentados ao guia Antonio Carlos Candido, através do casal Siro Sirgado e Jô, com quem saímos para conhecer o Morro do Mateus e um belo trecho nas margens do Rio Formoso. Essas saídas deram ao Poster uma simpática Ema (Rhea americana), João-pinto (Icterus croconotus) e a magnífica Arara-canindé (Arara ararauna).

Bodoquena

Dona Edir e Luciana, do Instituto Educacional Serra da Bodoquena.

Siro e Jô - agora morando em Bodoquena – também nos apresentaram à madrinha dos Kaduweu, dona Edir que nos levou até seu Antonio Paraguai, onde fotografamos a Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) que aparece no Poster. Dona Edir também nos levou até Luciana, coordenadora do Instituto Aroeira, onde aconteceu a segunda Roda de Passarinho e, de quebra, na saída do Instituto fotografamos um casal de periquitos-rei (Aratinga aurea).

A madrinha dos Kaduweu também nos levou até a cabeceira do Rio Betione, local de nossa pernoite e avistamento do Sanhaçu-do-coqueiro (Tangara palmarum).

Welcome to Pantanal

Fabiano, da Pousada Aguapé: passarinhada inesquecível.

Na primeira descida, saindo de Bodoquena, vislumbramos o vasto Pantanal com suas pequenas elevações e um mar de vegetação baixa e cerrada em volta dos morros que de tempos em tempos transformam-se em ilhas.

Nossa próxima parada foi no Camping da Pousada Aguapé onde esperávamos chegar até o alvorecer, mas a estrada-das-costelas-de-vaca que liga a BR262 ao nosso destino fez com que a marcha fosse diminuindo, diminuindo até quase parar num sufoco de poeira com direito a incêndio na beira da estrada e tudo. A estradinha é simpática, vale a pena, só não viaje à noite porque a vontade é dar meia-volta e acampar na beira da BR...

Já na beira do Rio Aquidauana, após um banho regenerador e descanso merecido conhecemos o seu João, proprietário da Aguapé e “pai adotivo” do Endrigo, frequentador da pousada há anos. 

Fomos apresentados ao Fabiano, que nos guiou a uma passarinhada inesquecível. Da Aguapé trouxemos para o Poster o Príncipe-negro (Aratinga nenday), Gavião-preto (Urubitinga urubitinga), Biguatinga (Anhinga anhinga) e o raro Pica-pau-de-testa-branca (Melanerpes cactorum).

Estrada Parque

O Élcio nos acompanhou até o fim da linha, na Estrada Parque.

Sonho de todos que viajam ao Pantanal, a Estrada Parque nos recebeu com pegadas Tuiuiú logo na primeira parada. Um problema: muitos caminhões indo e vindo por conta da destruição das pontes, pois as chuvas daquele ano foram uma das maiores dos últimos tempos. 

Mesmo assim, conseguimos chegar ao Camping da Pousada Passo do Lontra no final de mais um dia. Nesse oásis de cavaleiros, turistas e pescadores fotografamos o Pica-pau-branco (Melanerpes candidus), Garça-real (Pilherodius pileatus) e o magnífico Surucuá-de-barriga-vermelha (Trogon curucui).

Pioneiros do ecoturismo

Élcio: absolutamente integrado ao seu ambiente pantaneiro.

Élcio Rodrigues da Silva nasceu em 12 de janeiro de 1971 em Corumbá. Sua mãe, Solane Fretes da Silva é Paraguaia e o pai Ramon Rodrigues da Silva veio de Cuiabá muito novo. Élcio Pantaneiro, como é conhecido, foi um dos primeiros a se embrenhar no coração do Pantanal com turistas estrangeiros. 

Conhecemos essa pessoa tranquila através de uma indicação do único barzinho na Estrada Parque, após sairmos do Camping Passo do Lontra em direção a Corumbá. 

Passamos alguns dias ao seu lado, conhecemos o Rio Abobral e um pouco da vida desse guia apaixonado pelo Pantanal. Ouça a conversa que gravamos com Élcio

Corumbá

Lindos bailarinos na Roda de Passarinho do Moinho.

“Não porque seja minha terra, mas vocês tem que ir até Corumbá, conhecer o rio Paraguai”, com essa frase cheia de sorrisos o Élcio nos desejou boa viagem e fomos em frente. Nossa vontade era ir pela Estrada Parque, passar pela borda da Nhecolândia, conhecer a Curva do Leque, Porto da Manga, mas não conseguimos; a Estrada Parque estava interditada e a BR262 seria o único caminho.

Chegando em Corumbá fomos ao Moinho Cultural, a convite de Viviane Fonseca Moreira, Bióloga e Gestora do Setor de Meio Ambiente do Instituto Homem Pantaneiro, com quem Daniel de Granville já tinha nos conectado por email. Nesse antigo moinho, no Porto Geral de Corumbá, recuperado e transformado em Ponto de Cultura, fizemos nossa Roda de Passarinho entre ensaios de bailarinos. 

No pátio, estacionados em nossa casamóvel, tivemos belas surpresas, tanto com o carinho do Espirito, zelador do local, como da passarada que dividia espaço com músicos que ensaiavam para um espetáculo.

Escola Jatobazinho

Na volta ao Jatobazinho o abraço de queridos amigos.

A convite de Viviane embarcamos na segunda-feira de manhã para conhecer a Escola Jatobazinho e lá apresentar nossa Roda de Passarinho. Coordenada por Jéssica Marcelle Cedron de Souza do Acaia Pantanal, fomos recebidos com carinho e tamanha foi nossa surpresa ao perceber que ela própria nos havia cedido o seu quarto, com ar-condicionado e tudo! Porque faz tanto calor no Pantanal, de cozinhar o miolo! Porém, com um detalhe: nos disseram que o calor mal havia chegado, imagine...

Numa coincidência generosa nossa visita aconteceu com a volta às aulas. Muitas rabetas encostaram no porto do Jatobazinho com famílias inteiras trazendo seus filhos para a escola. Ares de despedida, rever amigos de sala, de quarto, professores amigos, merendeiras, toda uma equipe preparada para mais uma jornada de aulas.

Foram dias maravilhosos em que fomos recebidos com muito carinho por toda a equipe da Escola. A fauna da região é muito rica e de lá trouxemos Asa-branca (Dendrocygna autumnalis) e Xexéu (Cacicus cela) para o Poster das Aves do Pantanal.


Avistar 2012

Fotos utilizadas no Poster estão inteiras e originais na Caixas de Aves

Participamos da maior feira de aves do Brasil, o Avistar em São Paulo, de 18 a 20 de maio.

Também levamos as Caixas de Aves dos biomas visitados, uma peça personalizada com as fotos originais utilizadas na confecção dos posters. Esta Caixa está esgotada!

Abaixo, detalhes do Poster de Aves do Pantanal.






domingo, 5 de fevereiro de 2012

Poster de Aves da Floresta Atlântica

Segunda edição - Poster de Aves da Floresta Atlântica (Birds of Atlantic Rain Forest)
Material que já vem sendo pesquisado desde 2005, este poster teve sua primeira edição em 2007, junto com a Caixa de Aves da Floresta Atlântica. Em 2011 foi reeditado, atualizado e registrado na Biblioteca Nacional, tendo todos os direitos reservados ao autor.

Esta é a segunda edição do Poster Fotográfico de Aves da Floresta Atlântica, no formato 50 x 70cm, com 100 aves, impresso em papel couchê 250g, laminação fosca com proteção UV. Trabalho de impressão perfeitíssimo! Com detalhes de cores vivos e destacados. Bilingue (Português/Inglês), com família, nome científico/popular e medida das aves em centímetros. 

O Poster tem apoio institucional da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental / SPVS e revisão científica do Dr. Vítor Piacentini do Museu de Ornitologia da USP.
 


Como contribuir e adquirir 


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Veja alguns detalhes do Poster Aves da Floresta Atlântica



sábado, 30 de julho de 2011

O mito e o Saci (Tapera Naevia) e Picuã (Piaya cayana)

Tapera naevia, foto de Renato Rizzaro, Reserva Rio das Furnas, novembro 2007

Nós conhecemos a figura do duende com carapuça vermelha e de uma perna só e a figura de uma ave, ambos chamados de Saci. O nome pertence a quem?

Saci - Tapera naevia. Também chamado Sem-Fim. Etym. h-ã (h-ang) cy = o que é mãe das almas (segundo relatos, chupa a alma dos defuntos). Para alguns, esse mito é onomatopaico. A superstição popular faz dessa ave uma espécie de demônio, que pratica malefícios pelas estradas enganando os viandantes com as notas de seu canto e fazendo-os perder o rumo.

Dentre os relatos do Saci-ave, aparecem várias espécies de pássaros com as mesmas características. Podem ser citados a Tapera naevia (Peitica / Sem-Fim - NE); o Cuculus cayanus (Mati-taperê ou Matinta-Perera).
Alguns dizem que a famosa Mati-taperê ou Matinta-Perera é a própria Tapera naevia que tem, no Amazonas, o pseudônimo de “Fem-Fem”, possivelmente o “Vem-Vem” do Nordeste.

A Marrequita de Brejo, ou Curutié (Sinallaxis cinnamomea) é outro Saci. O “Alma de Caboclo” (Diplopterus naevius) é dado como sendo o Saci. É o mesmo Piaya cayana, de Linneu que, ensina Snethagle, tem mais três sinônimos: o Xicoã, a “Alma de Gato” e o Ating-aí. É ainda o Cuculus cornutus, o Ticoã ou Tincoâ, Pássaro-feiticeiro, Pássaro-pajé, Uira-pajé. Guarda ele o espírito dos mortos, “chupa a alma dos defuntos”.

O Saci, como pássaro, estende seus feitos desde a Argentina até o México.

Um filhote de Piaya caiana, foto feita na Reserva Rio das Furnas, Renato Rizzaro

Localizar o Saci num pássaro é tão difícil quanto a identificação do uirapuru, a ave suprema do Amazonas, cheia de mistérios, reunindo ao redor de si todos os pássaros seduzidos pelo seu canto irresistível.
O que dizem os ornitologistas é a facilidade do Saci enganar pelo canto. Nunca se sabe onde realmente ele esteja. Seu assobio é antes um elemento desnorteante que de direção segura.

Saci - casta de pequena coruja que deve o nome ao grito que faz ouvir repetidamente durante a noite. É pássaro agourante. Contam que é a alma de um pajé que, não satisfeito em fazer mal neste mundo, se transmutou para coruja e, à noite, agoura os que lhe caem em desagrado, anunciando desgraças a quantos o ouvem. O nome de Saci é espalhado do Amazonas ao Rio Grande do Sul. O mito, porém, já não é o mesmo.
No Rio Grande é um menino de uma perna só que se diverte em atormentar à noite os viajantes, procurando fazer com que percam o caminho.
Em São Paulo é um negrinho que traz um boné vermelho na cabeça e freqüenta os brejos, divertindo-se em fazer aos cavaleiros que por aí andam toda a sorte de diabruras, até que, reconhecendo-o, o cavaleiro não o enxota, chamando-o pelo nome. Então ele foge, dando uma grande gargalhada.



Fonte: Sociedade dos Observadores de Saci