sábado, 18 de abril de 2020

14 mil quilômetros em 120 dias pela Costa Brasileira

Ao descobrir que muitas fotos e links numa única postagem travavam a leitura, dividimos nossa História em 7 capítulos. No final de cada capítulo apresentamos poster, guia, detalhes, ficha técnica e agradecimentos, para seguir para o próximo num clique lá no finzinho. Vamos nessa?

A Toyoca do Cacique


Esta História começa em 2001, na Reserva Rio das Furnas e segue com a publicação do primeiro volume do poster das Aves da Floresta Atlântica, no início de 2010.

Partiu da transformação da Toyota Bandeirante em uma casinha para explorar o Pantanal em 2011, a Amazônia em 2012, o Pampa em 2013, o Cerrado em 2014, a Caatinga em 2015 e para cada bioma criar poster, caixa de fotografias e fazer muitas Rodas de Passarinho, com a ideia de aproximar criança e passarinho.

Durante a Expedição Amazônia a Toyota virou Toyoca, batizada pelo Cacique Paiter Surui. Para ele morávamos numa “oca de ferro” que precisava consertar. Tinha muito buraco!

Mesmo depois da recomendação do pequeno Cacique, a Toyoca continuou remendada com fibra de vidro, silicone e silvertape até o final de 2017, quando foi desmontada até o último parafuso. No seu miolo tinha desde argila da Reserva à poeira da Caatinga. Após dois meses de estaleiro, em janeiro de 2018, saiu tinindo, aclamada nas ruas e recebendo propostas indecentes nos postos de combustível. Estava prontinha para a próxima expedição.

No primeiro semestre de 2018 juntamos grana e no final do ano fomos parar em Barra do Una em busca de uma aldeia perdida no meio das montanhas, lembrança dos anos 70. Redescobrimos um lugar sagrado Guarani e muito mais sobre essa etnia que segue com seus ideais mesmo sob pressão religiosa e imobiliária, em busca da Terra Sem Males um tanto mais acima, em Porto Seguro, na Bahia. Em êxtase, rumamos para Itatiaia e em Caparaó atingimos um dos cumes do Brasil.

Iniciamos 2019 com o segundo volume do poster da Floresta Atlântica e juntamos os dois volumes desse bioma num belo Guia de Bolso. Assim, fechávamos um ciclo com uma bela coleção de sete posters mais uma porção de guias de bolso editados para parques, unidades de conservação, biomas, projetos, regiões e cidades. As aves estavam sendo espalhadas como num sonho. Estava na hora das Aves Costeiras.


O Cacique Paiter Surui pilotando a Toyoca

Marcelo teve peito de pegar a Toyoca em Águas Mornas, SC

Tinindo, na Reserva ganhou móveis e virou casinha

Na Aldeia Guarani, Barra do Una, com Cleyton, Cláudio, Circo e a criançada

O Vale Sagrado dos Guarani onde havia uma aldeia nos anos 70

Iluminados pela Lua Cheia do Caparaó, ao pé do Pico da Bandeira

Tralhas à postos e a primeira parada no Pontal do Paraná

Num trecho do litoral do Paraná a Floresta Atlântica tal e qual à época da invasão européia

 

O Brasil de Costas

Desvios e surpresas numa expedição de 120 dias e 14 mil quilômetros acontecem; porém, até então, nunca uma viagem tinha sido tão redonda, interrompida quando o limpador de para-brisa pifou no meio de uma tempestade, na Dutra. Seria um aviso? Seguimos com uma cantoria exagerada da correia que se esticou até Mossoró, quando a carcaça do alternador partiu na mão do Mecânico. Já pensou se tivesse partido no meio da estrada e com o motor a milhão? Cruz credo! Consertado na hora certa, ainda tem que dar uma mexidinha nos fios, debaixo do painel, para que tudo funcione até hoje.

Saímos de Santa Catarina no primeiro dia de setembro e o Parque Nacional do Cabo Orange seria o derradeiro da Expedição. A primeira parada aconteceu no Pontal do Paraná, onde conhecemos o Projeto Mar Brasil e Frederico Brandini, através de um livro de crônicas dedicado ao jornalista Marcos Sá Corrêa que ganhamos de presente. Assim, começava a descoberta da Costa Brasileira.

Nestas costas deslumbrantes com quase 8500 km, que Brandini nos leva: “com praias arenosas, costões rochosos, lagoas costeiras, manguezais, recifes de algas calcárias e corais, estuários de pequeno e grande porte, ilhas oceânicas e o único atol do Atlântico Sul, o Atol das Rocas. A diversidade de paisagens e de comunidades biológicas é uma das maiores do mundo e suporta grande parte da socioeconomia costeira. Cerca de 70% da população brasileira vive perto do mar. (...) A total falta  de reconhecimento por parte de quase todas as esferas da administração pública, dos políticos, empresários e educadores sobre a importância do mar para a sociedade brasileira ameaça a integridade física e biológica dos ecossistemas marinhos”.

Seguimos em frente conscientes de que nada seria como antes, até porque o gigantesco derramamento de óleo estava à caminho e pegou a gente em Alagoas.

De Pontal do Paraná fomos direto a Paraty, onde nos esperava Sylvia Junghähnel para uma Roda de Passarinho. Subimos a Serra dos Órgãos, passamos dias encantadores em Petrópolis e no Pico Caledônia com Rafaella e João Quental.

Nesta Expedição Costa Brasileira pulamos alguns Estados: o Rio Grande do Sul, por ter sido feito durante a Expedição ao Pampa; Santa Catarina por ser nossa casa e termos explorado com frequencia; São Paulo pela Expedição Una/Caparaó e o Rio Grande do Norte por termos sido convidados por Midori/UFRN para a Roda de Passarinho em 2014. Como já estavam registrados, dedicamos mais tempo para os intocados.


Flamingo-andino na Lagoa do Peixe, RS, durante a Expedição ao Pampa

Laguna, SC, tem a pesca do Boto e muitas aves costeiras


Em Naufragados, Ilha de Santa Catarina, entre pinguins, fragatas e gaivotas

A Costa brasileira é muito mais do que mar. Restinga (loteada) na Ilha Comprida, SP

Em Paraty subimos a Serra para ver o Entufado na Oca Paraty

Formigueiro-de-cabeça-negra em Angra dos Reis, RJ com Carlos Blanco

Falésias do Rio Grande do Norte, explorada com Midori durante a Roda de Passarinho de Natal

 

A Roda de Passarinho e o Cine.Ema

Pousamos no sítio de Leopoldo (Poldinho), vizinho da Reserva Águia Branca, onde a Saíra-apunhalada - ave extremamente ameaçada de extinção - poderia ser encontrada. Por alguns dias subimos e descemos ribanceiras atrás de um sinal, mas não deu um pio e ficamos na saudade.

Estacionamos a Toyoca ao lado do container que o Poldinho usa como base para seu sítio e cozinhamos num fogão criado por seu pai. Uma lata de tinta redonda e grande o suficiente para ter paredes de concreto refratário com um furo no meio, onde alimenta-se o fogo com gravetos e depois com alguma lenha picada. Aquece pacas e, de quebra, defuma tudo e todos em volta. Foi bom demais desopilar no meio do mato antes de chegar ao Festival de Cinema.

Encontramos com Tânia Caju e Léo Alves, idealizadores do Cine.Ema, na estrada e chegamos em grande estilo à Vargem Alta, no interior do Espírito Santo, com a Roda de Passarinho.

“A Pedra da Ema é conhecida nacionalmente e é uma das referências naturais do município de Cachoeiro de Itapemirim, localizada no distrito de Burarama. O que encanta na pedra é uma saliência que, de acordo com a posição do sol, forma a figura perfeita de uma Ema. Pode se chegar ao local por estrada asfaltada, com direito a muito verde.

O Cine.ema é um festival de cinema ambiental criado no Espírito Santo pensado para ser realizado neste distrito e envolvendo a cultura e a riqueza ecológica da região, valorizando também o turismo cultural já que este é hoje uma realidade para muitos municípios que buscam desenvolver-se de forma sustentável e agregar mais valor à sua cidade. O Cine.Ema foi realizado pela primeira vez em julho de 2015”.

Parada roots no sítio do Poldinho, Vargem Alta, ES

Hora da audição da Roda de Passarinho no Cine.Ema
Encontro com a equipe do Cine.Ema na chegada ao Festival

 

Guia e Poster das Aves Costeiras

Passamos os três primeiros meses de 2020 escolhendo, tratando e recortando fotos; estudando cores de fundo até chegar ao azul de Iemanjá; desenhando e trocando ideias com Guias, Ornitólogos e fotógrafos para finalmente apresentar o Guia e o Poster das Aves Costeiras.

Provas de prelo foram analisadas com carinho e precisão; mínimos acertos foram revisados trocentas vezes por nossos parceiros e enviados para a gráfica. Agorinha, neste mesmo instante, chegaram os impressos e estão prontinhos para serem enviados para todo mundo curtir as maravilhas aladas da Costa Brasileira!

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Detalhe do Poster das Aves Costeiras

Outro detalhe do Poster das Aves Costeiras

O Guia de Bolso das Aves Costeiras com sua bela capa
Foram acrescentadas algumas espécies além das que estão no Poster

Detalhe do Guia das Aves Costeiras

 

Ficha Técnica

Realização: Roda de Passarinho
Fotos, Redação, Design: Renato Rizzaro
Pesquisa e Revisão: Gabriela Giovanka 
Orientação e Revisão Científica: Vítor de Q. Piacentini e Onofre Monteiro/Aquasis
Fotógrafos convidados: Alejandro Olmos, Bruno Kadletz, Carlos Blanco, Cecília Licarião,
Danielle Bellagamba, João Quental e Marina Somenzari
Fontes: Helmut Sick, CBRO, HBW

 

Agradecimentos

Adriana Mendes, Nova Friburgo, RJ
Aldeia Karipuna, Oiapoque, AM
Aldeia Pataxó, Porto Seguro, BA
Anna Andrade, Ilha de Deus, Olinda, PE
Antonella Tassinari, São Paulo, SP
Bárbara, Leonor e família, Itaparica, BA
Caio Brito, Brazil Birding, Fortaleza, CE
Carlos Eduardo Blanco, Angra dos Reis, RJ
Cecília Licarião, Fernando de Noronha
Ceiça, Camping Serra da Capivara, PI
Claudia Guadagnin, OJC, PR
Cláudia Schembri, Santo André, BA
Cláudio Lopo, Itacaré, BA
Cristina Rappa, São Paulo, SP
Daia & Jola, Península de Maraú, BA
Daniel Cywinski, Paraty, RJ
Daniela e Alice Marreiros, Serra Capivara, PI
Débora Reis, Itaparica, BA
Dona Ciça, Instituto Pierre Verger, Salvador, BA
Douglas PT & Maiara, Belém, PA
Dra. France, Belém, PA
Edgar Fernandez, Instituto Guaju, PR
Elair, Mar Brasil, Pontal do Paraná, PR
Eleildes do Rosário, Quilombo Jatimane, BA
Equipe ICMBio Maricá-Jipioca, Amapá, AP
Filipe Ventura, Quilombo Monte Alegre, ES
Frederico Brandini, São Paulo, SP
Girlan Dias, ICMBio, MA
Gislaine Disconzi, Alto Paraíso, GO
Heleno dos Santos, ICMBio, Cajueiro da Praia, PI
Ico, Polyanna & família, Seridó, RN e J. Pessoa, PB
Iranildo S. Coutinho, Maricá-Jipioca, Amapá, AP
Jamile Nobre e família, Ilha de Itaparica, BA
João Velho, Icapuí, CE
Jorge Cuesta, Belém, PA
Jorge Velloso, Instituto Água Boa, Ituberá, BA
José Luiz S. Barata (Seu Zé), Maracá-Jipioca, AP
Josimar de Oliveira, São José do Seridó, RN
Katja Hölldampf, Belém, PA
Léa Penteado, Santo André, BA
Leck Marinho, ICMBio Maracá-Jipioca, AP
Léo Alves, Caju Produções, Vitória, ES
Leopoldo Pivovar Plotécya, Vargem Alta, ES
Mãe Beth de Oxum & família, Olinda, PE
Mahalo Camping, Icapuí, CE
Marcelo C. Sousa, Sergipe
Marcos Peralta e família, Oca Paraty, PR
Maria das Dores, Quilombo Jatimane, BA
Marisa & Márcio, Península de Maraú, BA
Marta Tochie Bastos, Península de Maraú, BA
Mary Jane, ICMBio São Luis, MA
Mizael, ICMBio Maracá-Jipioca, AP
Mônica Nunes, Conexão Planeta, São Paulo, SP
Muriel Noel, Santo André, BA
Nívia, Instituto Oyá, Salvador, BA
Onofre, Aquasis, CE
Osmar Borges, ICMBio, Parna Boa Nova, BA
Paulo Silvestro, ICMBio, Macapá, AP
Pedrina B. Rosário, Quilombo Jatimane, BA
Priscilla Gomes, Veracel, Porto Seguro, BA
Rafael Buda, Olinda, PE
Rafaella e João Quental, Rio de Janeiro, RJ
Rafinha & Julia, Ilha de Santa Catarina, SC
Renata Meireles, Território do Brincar, SP
Ricardo Mendes, Belo Horizonte, MG
Ricardo M. Pires, ICMBio, Cabo Orange, AP
Ritinha, Neojibá, Salvador, BA
Roberto Kobayashi, Icapuí, CE
Rogério Funo, ICMBio São Luis, MA
Salomé França, Ilha de Itaparica, BA
Samarone, Itabaiana, SE
Sylvia Junghähnel, Parati, RJ
SPVS, Curitiba, PR
Tania Caju & Equipe, Vitória, ES
Tatjiana Lorenz, Goethe Institut, SP
Thiago Toledo, Fortaleza, CE
Tise, SPVS, Curitiba, PR
Vítor Piacentini, Cuiabá, MT
Zaba Moreau, São Paulo, SP


 A Expedição continua, clique: Capítulo II



segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Roda de Passarinho em Nova Nazaré, Aldeia Xavante e Cocalinho, MT


Mais de 2.000km até Nova Nazaré

Em nossa expedição à Amazônia, em 2012, passamos pelo Roncador e Nova Xavantina, onde conhecemos Cocó e sua bela família. Daquela época ficou muita saudade e a vontade de rever nossos amigos. Agora, em agosto de 2018, contactamos o irmão do Cocó, Márcio Rotta, Diretor das Escolas Municipais Indígenas de Nova Nazaré, um pouco além de Xavantina, e retornamos àquela bela terra para realizarmos três Rodas de Passarinho.

Nova Nazaré, ex distrito de Água Boa, possui 48% de área indígena; possui 27 aldeias e 28 escolas indígenas, com uma população de aprox. 3.000 habitantes, 1.900 indígenas. A Aldeia Tritopá é uma das aldeias recentemente emancipadas onde realizamos a segunda Roda de Passarinho.

Tivemos o apoio da Secretaria Municipal de Educação de Nova Nazaré, através de seu Secretário Elson Hideyoshi Kamiguchi, goiano, psicólogo residente na cidade há dez anos, que bancou o diesel para nossa expedição além de estadia, alimentação e a aquisição de fotografias e duas coleções de posters das aves dos biomas brasileiros.






Nossa casinha rodante numa das paradas antes de chegar ao Roncador



Início da misteriosa Serra do Roncador, onde Percy Fawcett sumiu em 1925



Maurinho do Roncador nos preparativos do ritual Xavante



A primeira Roda de Passarinho em Nova Nazaré

Aconteceu no pavilhão da Igreja Matriz com os alunos da Escola Municipal de Nova Nazaré, com a participação da Professora Lucilene Ávila de Oliveira e de nosso querido amigo Márcio Rotta, que nos acompanhou em todas atividades, inclusive conhecer a sua bela cidade.

Márcio é paulista, formou-se em Biologia e está em Mato Grosso há 21 anos onde foi professor por um bom tempo e além de Diretor é um cicerone magnífico! Empolgado, nos levou a conhecer TiZé (José Gonçalves Martins), que mantém às próprias custas o Museu da Casa Amarela onde coleciona peças que nos fizeram visitar um passado nostálgico repleto de vitrolas, TV à bateria, discos de vinil, isqueiros, moedores de café, roda de fiar, roca...

TiZé, como é conhecido, tem uma história interessante: veio de Minas, onde era professor e dava aulas de alfabetização. Em Mato Grosso concluiu o segundo grau formou-se em Pedagogia e aposentou-se.

Clique aqui e assista o video.


A primeira Roda na Escola Municipal de Nova Nazaré. Profa. Lucilene Oliveira, Gabriela e Márcio Rotta.


Aos participantes foi solicitado que desenvolvessem materiais com sementes...












... e todos ganharam uma caderneta de campo.

TiZé, um encontro emocionante com o passado

O querido Márcio Rotta, Diretor das Escolas Municipais Indígenas


A Roda Xavante

No segundo dia fomos à tão aguardada Aldeia Xavante: Tritopá. Muito bem recebidos pelo Cacique Reinaldo Xavante e pelos professores Manuel, Caucília e Moisés, logo passamos a ajeitar uma sombra para realizarmos a Roda de Passarinho.

Tivemos uma comitiva calorosa, primeiro pelos pequenos moradores da aldeia, com sua curiosidade sempre à for da pele e pela Coordenadora das Escolas Indígenas Nilza Rosa Giacomini.

Nilza, formada em Geografia, veio com o movimento das freiras na década de 90 do Rio Grande do Sul e ficou pela cidade onde constituiu família e vive até hoje.

Uma equipe de professores atua na Aldeia Tritopá: Clóvis Ido Butse da Silva, Darci Rudza Ne Pemra Xanvante, Manuel Divino Tsere, Caucília Fidélia da Silva e Moisés José de Oliveira e nos apoiaram em nossa atividade do começo ao fim.

Muitos jovens que participaram desta Roda de Passarinho não sabiam muito bem nossa língua e Darci traduzia para os atentos alunos o que mostrávamos. Também aprendemos alguns nomes de aves, plantas e bichos, assim como dizer muito obrigado: repãré!

Clique aqui e assista o video que produzimos desta Roda.














As flautas presenteadas à Aldeia fizeram sucesso entre os participantes



Professor Manuel participa da Roda






Professor Darci apresenta o trenzinho feito de buriti
"Flecheiros" apresentam material seguindo a tradição Xavante, conforme nos explica Darci
Helicóptero feito de fibras vegetais a partir de visualização in loco na aldeia


Quase toda a comunidade na Tarrafa de Bola: exemplo de cooperação!



Artesanato com as fibras de buriti


Ao final, abraços carinhosos...








Animada partida de futebol onde só mulheres participaram...


















Ao lado do campo oficial a garotada também se divertia com a bola



Fomos convidados a conhecer a Casa onde os Adolescentes passam 4 anos isolados...



...que no ano de 2019 finalizarão o ritual iniciado há 3 anos.

A terceira Roda, em Cocalinho

Nosso querido Márcio Rotta nos levou a conhecer alguns locais mágicos de sua região, como a Gruta Seca e o Fevedouro. No caminho passamos na vila fundada pelo Grupo Roncador que mantém ali uma mineradora, na chamada Vila do Calcário. Lá encontramos algumas professoras e agendamos uma Roda de Passarinho à jato, para o dia seguinte.

Preparavam uma festa para sexta à noite, em comemoração ao dia dos pais, mesmo assim realizamos uma Roda bem bacana, na frente da Escola Municipal Coopercal.

Clique aqui e assista o video que produzimos.


Fervedouro: nascentes em área particular preservada com peixes e água cristalina