Nystalus chacuru é o nome do bichinho que está na mão do Sandro Tasqueto. Numa voltinha de byke de Urubuci até Santa Rosa de Lima com uma turma animada, apareceu bem no meio da estrada. Estava apavorado e quase foi atropelado pela byke do Sandro. Ainda bem que não foi um trator ou carro, senão, já era! Nunca tinha visto de perto esta espécie, só conheço o som, bem característico da ave, que aparece de vez em quando na Reserva. Mas foi bater o olho nele e identificar, pois é bem diferente.
Segundo o Wikiaves, joão-bobo é uma ave galbuliforme da família Bucconidae. O hábito de ficarem parados, imóveis, mesmo com a aproximação de uma pessoa, deu-lhe os nomes comuns mais utilizados no centro-oeste. Essa sua estratégia dificulta a detecção, mas facilita o abate, vindo daí o nome de apara-bala ou joão-bobo. Também é conhecido pelos nomes comuns de capitão-de-bigode, chacuru, chicolerê, colhereiro, dormião, dorminhoco, fevereiro, jacuru, joão-tolo, jucuru, macuru, paulo-pires, pedreiro, rapazinho-dos-velhos, sucuru e tamatiá.
Alimentam-se de insetos e pequenos vertebrados, como lagartos e pererecas. Apanham suas presas esperando por sua passagem a partir de um poleiro nas galhadas dos cerrados, borda de cerradão e mata.
Possuem um canto alto, chorado, em que parece estar dizendo “chacuru, chacuru”. Ele é mais emitido no período de reprodução (setembro a dezembro), quando pode ser escutado até nas noites claras. Macho e fêmea respondem um ao outro, bem como aos casais vizinhos, formando um longo coro.
Constrói seu ninho em buracos profundos, que cava em barrancos, solo acidentado ou às vezes mesmo em terreno plano, acabando em uma câmara incubatória, onde põe geralmente 2 a 4 ovos brancos e brilhantes.
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